Já pensou nossa vida sem mouse, pois é um inventor americano Douglas Engelbart há exatos 40 anos atrás, no dia 9 de dezembro de 1968, percebeu a importância de se criar um mecanismo para manipular as informações de maneira prática e rápida. Então, criou um aparelho meio estranho, uma caixinha de madeira que usava dois discos para identificar os movimentos em duas dimensões um indicador de posicionamento X e Y para monitores.
A origem
A idéia do mouse nasceu muito vaga, descrita no estudo “Augmenting Human Intellect: A Conceptual Framework” (Ampliando o Intelecto Humano: um Arcabouço Conceitual), considerado a principal obra do inventor. “Uma caneta leve (uma ferramenta com formato de caneta com cabo flexível ligado ao console eletrônico) pode ser apontada por um humano a um símbolo ou linha na tela e o computador poderá determinar automaticamente para onde a caneta está apontando”, descreveu, anos antes de fazer a apresentação em San Francisco.
Ao público que se reuniu para conhecer a novidade, há 40 anos, ele disse: “não sei por que o chamamos de mouse. Às vezes, tenho de me desculpar por isso. As coisas começaram dessa forma e nunca a mudamos”, afirmou o líder do projeto de desenvolvimento do acessório. Até chegar ao modelo de madeira, sua equipe tentou diversas outras alternativas, como o uso de canetas para manipular informações nas telas.
O acessório foi patenteado em 1970. Em 2000, o inventor desse dispositivo ganhou do então presidente Bill Clinton a Medalha Nacional de Tecnologia, um prêmio de reconhecimento a pessoas responsáveis por grandes inovações tecnológicas.