O bullying é um termo em inglês que define um padrão
repetitivo de comportamentos agressivos, que visam prejudicar uma pessoa
ou um grupo. Pode acontecer em qualquer lugar: na escola, no playground
do condomínio, na torcida do futebol etc. Ameaças, agressões físicas ou
verbais, intimidações e humilhações são exemplos de bullying.
Em geral, são alvos do bullying aquelas pessoas (crianças ou não) que
se destacam por algum motivo - estão acima ou abaixo do peso, têm
alguma deficiência física, são muito tímidas, muito inteligentes,
"nerds" etc.
O agressor pode agredir por vários motivos. Pode não ter a capacidade
da empatia, pode ser alguém querendo se destacar em seu grupo, ou até
alguém que se sente incomodado por uma característica em particular da
vítima.
É importante ressaltar que a vítima de hoje pode ser o agressor de
amanhã e vice-versa. Não há regras, mas o bullying acontece com mais
frequência entre crianças e adolescentes.
Na internet, o problema é intensificado pela rapidez com que as
agressões se espalham através da rede por meio de e-mails, redes
sociais, blogs, vídeos e mensagens via celular. O bullying praticado
pela web é chamado cyberbullying. Na web, a minoridade penal e o
suposto anonimato (com o uso de perfis falsos) contribuem para a
sensação de impunidade do agressor e podem fazê-lo ser ainda mais cruel
do que no bullying, onde agressor e vítima estão frente à frente.
Tanto o bullying quanto o cyberbullying são problemas muito sérios e
não devem ser ignorados. A agressão pela web pode surgir de qualquer
lado, a qualquer hora. Uma vez na internet, o conteúdo ganha vida
própria e pode nunca mais desaparecer por completo. Um caso famoso de
cyberbullying foi o da jovem americana Megan Meier, de 13 anos, que
cometeu suicídio em 2006 depois de receber uma série de mensagens cruéis
em sua página no MySpace.
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quarta-feira, 26 de junho de 2013
Perigos na Internet
Cyberbullying
Postura da Escola
O papel da escola é fundamental em caso de bullying e cyberbullying. O professor deve trabalhar o assunto dentro de sala de aula e estar atento para identificar possíveis casos de intimidação, podendo agir como intermediário entre os pais das vítimas e dos agressores para resolver o problema. É preciso mostrar às vítimas que elas não são culpadas pela situação, que terão apoio e devem procuram ajuda da escola e, aos agressores, que eles serão responsabilizados por seus atos.Cabe à escola oferecer um ambiente de convívio sadio entre os alunos e, para isso, é necessário mostrar que agressão não é diversão. Isso pode ser feito através do desenvolvimento de programas anti-bullying e, também, pelo uso de estratégias de canalização das energias agressivas para fins construtivos. É preciso criar uma cultura escolar na qual comportamentos de bullying sejam vistos como inaceitáveis e onde se valorize o respeito, a solidariedade e a cooperação.
Ao ouvir as necessidades dos alunos e discutir claramente o que é ou não aceitável nos relacionamentos no ambiente escolar, a escola pode elaborar contratos de convivência. Trabalhar a empatia, enfatizar as conseqüências para os agressores como reparação dos danos e valorizar a brincadeira saudável, e não às custas do sofrimento alheio, faz com que a escola fique menos propensa a viver situações de bullying. Mesmo assim, episódios de agressão podem acontecer e por isso devem ser abordados desde cedo, inclusive entre as crianças menores, onde leis de cada turma podem ser criadas, transmitindo valores essenciais como respeito, cooperação e gentileza.
Um exemplo de projeto que tem como base a cultura da paz e não-violência é o "Programa Abrindo Espaços", da UNESCO, uma iniciativa que utiliza diversos recursos para estimular nas crianças das escolas associadas a resolver conflitos sem violência e a canalizar a agressividade para fins construtivos, incentivando a melhoria da qualidade da escola e a participação cultural, entre outras ações.
As escolas devem ficar atentas, pois, casos de bullying e cyberbullying são cada vez menos aceitos pela sociedade e pela Justiça. As instituições podem, inclusive, ser responsabilizadas em caso de omissão. No Rio de Janeiro, a Justiça condenou um colégio a pagar indenização para a família de uma ex-aluna que foi vítima de agressões físicas e verbais feitas pelos colegas. A criança passou a ter medo de ir à escola, sofrendo de diversos distúrbios e precisando de auxílio psicológico.
A melhor opção é construir, com as famílias dos alunos, uma parceria que vise a prevenção e o controle de qualquer tipo de agressão entre alunos, ou entre alunos, professores e funcionários da escola.
Falta capacitação a professores para usar o software livre nas escolas
Especialistas afirmam que os professores precisam aprender a usar o software livre como uma ferramenta pedagógia
Vai além da infraestrutura o avanço das escolas públicas
brasileiras na área da tecnologia. Às vésperas da 14ª edição do Fórum
Internacional Software Livre (FISL), que ocorrerá entre 3 e 6 de julho,
em Porto Alegre (RS), o Grupo de Trabalho (GT) focado em educação chama a
atenção para a falta de capacitação dos professores.
É o terceiro ano consecutivo da realização do GT, que
tem o objetivo de aproximar escola e software livre. Integrante do grupo
e criador do sistema Pandorga Linux (sistema Linux com softwares
pedagógicos que podem ser usados pelas crianças nas escolas ou em casa),
Rainer Krüger acredita que o grande desafio no setor é a capacitação de
professores. “A dificuldade não é ter software livre nas escolas, mas
sim saber usá-lo como ferramenta pedagógica”, diz.
O governo espera que o
simples fato de ter os
equipamentos nas escolas
fará com que eles sejam
utilizados, mas falta a
formação dos professores
Rainer Krüger criador
do sistema Pandorga Linux
Para Krüger, o uso do software livre vai muito além da
questão técnica. "Nós buscamos estimular a liberdade de pensamento e a
disseminação do conhecimento para todos os níveis escolares. Este GT
mostra, de forma prática, como se pode construir qualquer conhecimento
de forma democrática e aberta”. Enquanto o software proprietário tem a
mesma visão da escola “antiga”, em que o aluno recebia tudo pronto e era
passivo em relação à aprendizagem, o software livre coloca o aluno e o
professor dentro do processo de criação, incentivando a troca de
conhecimento e a construção participativa do conhecimento.
Krüger considera que, mesmo com as escolas razoavelmente
equipadas em termos de tecnologia, faltam medidas preparatórias para os
professores: “O governo espera que o simples fato de ter os
equipamentos nas escolas fará com que eles sejam utilizados, mas falta a
formação dos professores, um projeto pedagógico que inclua o uso dos
ambientes, o suporte técnico e mesmo a participação da comunidade para
tornar este processo efetivo”, analisa.
Segundo o último Censo Escolar, de 2012, no ensino
fundamental da rede pública, 48,6% das escolas têm laboratório de
informática, enquanto 45,8% contam com acesso à internet. A situação é
melhor no ensino médio, onde 92,4% das escolas públicas possuem
laboratórios de informática e 93% acesso à internet. Nos dois casos, há
mais laboratórios de informática que bibliotecas.
A tecnologia está aí, é livre,
mas precisa de pessoas
capacitadas para saber usá-la
Ana Cristina Mattecoordenadora
do GT sobre educação
Coordenadora do GT Educação, Ana Cristina Matte também
vê na atuação dos professores a chave no processo do uso de softwares
livres no ensino: “A tecnologia está aí, é livre, mas precisa de pessoas
capacitadas para saber usá-la”. Mais do que isso, Ana Cristina
considera que o professor precisa ser sujeito ativo na produção dos
softwares, pois eles podem adequar o ambiente online à necessidade local
e, assim, resolver problemas específicos de cada região.
O GT também propõe uma aproximação entre especialistas.
“O grupo de trabalho serve para professores entrarem em contato e
trocarem experiências”, conta Ana Cristina. Além disso, o fórum focado
na educação serve para dar visibilidade a projetos voltados para a área
que antes, espalhados entre variados grupos de debate do FISL, não se
integravam.
Projetos
Diversas iniciativas educativas nasceram no FISL, entre eles o projeto SL Educacional, que tem como finalidade traduzir, organizar e produzir documentação sobre softwares livres que possam ser utilizados na área educacional; o Instituto Paulo Freire, que usa prioritariamente softwares livres ou de código aberto em todas as suas atividades; a Rede de Intercâmbio de Produção Educativa, projeto de produção colaborativa e descentralizada de imagens e sons para a educação básica; e o projeto Recursos Educacionais Abertos Brasil, que tem como missão prover inovação em política pública de educação e na forma de pensar e garantir o acesso ao conhecimento necessário à educação de qualquer indivíduo.
Diversas iniciativas educativas nasceram no FISL, entre eles o projeto SL Educacional, que tem como finalidade traduzir, organizar e produzir documentação sobre softwares livres que possam ser utilizados na área educacional; o Instituto Paulo Freire, que usa prioritariamente softwares livres ou de código aberto em todas as suas atividades; a Rede de Intercâmbio de Produção Educativa, projeto de produção colaborativa e descentralizada de imagens e sons para a educação básica; e o projeto Recursos Educacionais Abertos Brasil, que tem como missão prover inovação em política pública de educação e na forma de pensar e garantir o acesso ao conhecimento necessário à educação de qualquer indivíduo.
A estas iniciativas, somam-se o grupo Texto Livre,
coordenado por Ana Cristina, que tem como objetivo principal promover um
campo de pesquisa e produção interdisciplinar no uso das tecnologias
livres para o ensino; e o Pandorga Linux, de Krüger, sistema que
pretende fazer do computador uma forte ferramenta para auxiliar no
processo de aprendizagem da criança e já registrou mais de 30 mil
downloads e uma comunidade de 4 mil membros, além de fazer parte do
Portal do Software Público Brasileiro (ambiente de compartilhamento de
softwares proporcionado pelo governo brasileiro que já conta com mais de
60 soluções voltadas para diversos setores). Novos projetos ainda vão
se juntar a estes: conforme Krüger, pode faz parte do GT qualquer
iniciativa que relacione software livre ou pensamento livre com
educação.
Fonte: http://noticias.terra.com.br/educacao/,6cc6bd46b085f310VgnVCM3000009acceb0aRCRD.html, acesso em 26/06/2013.
segunda-feira, 24 de junho de 2013
Tablet ajuda a ensinar crianças, diz diretora; outros educadores rejeitam a novidade
RODOLFO LUCENA
DE SÃO PAULO
Depois de terem conquistado corações e mentes de crianças, adolescentes e
adultos pelo mundo afora, os tablets se voltam para um mercado sempre
em expansão: o fabuloso mundo dos bebês. Cidadãos ainda não
alfabetizados ou que mal conseguem enrolar algumas palavras encostam
suas mãos gorduchinhas nas telas de vidro para comandar carrinhos,
letras, músicas, trens e galinhas cantantes.
DE SÃO PAULO
Mesmo antes de falar, bebê já distinguia aplicativos em tablet, conta mãe blogueira
Fazem isso em casa, por certo, usando os aparelhos dos pais. E, cada vez mais, têm os "seus" próprios gadgets, em escolas de educação infantil que adotam o tablet como ferramenta de ensino e diversão para a meninada de menos de quatro anos.
Karime Xavier/Folhapress | ||
Crianças usam tablet na escola Primetime, em São Paulo |
Os resultados são positivos, afirma Jacqueline Cappellano, 40, coordenadora das turmas de dois a quatro anos da Escola Internacional de Alphaville, que também passou a usar as tabuletas eletrônicas no ano passado. "A gente sabe que as crianças aprendem de forma diferente. Um conteúdo que você não consiga atingir por meio de uma estratégia dentro da sala de aula, usando material concreto, consegue que a criança entenda por meio da tecnologia", diz ela.
A turminha adora. No Colégio Brasil Canadá, em Perdizes, crianças de três anos sentam em roda para brincar com o tablet, e o uso do aparelho se torna uma experiência coletiva: estão todos conectados a um sistema de televisão, e o grupo acompanha pela tela grande, por exemplo, quando um coleguinha traça com o dedo o perfil de uma letra.
Editoria de Arte/Folhapress |
Para isso, porém, é preciso ter os aplicativos corretos --uma busca que não foi fácil, segundo Bruder. "Os aplicativos precisariam ser algo adequado ao interesse das crianças, e não preparando as crianças para aprenderem alguma coisa."
"Até os três anos, eles aprendem pondo a mão na massa, vivendo, experimentando, com liberdade. E muitos aplicativos fechavam o bebê em 'aperte aqui', 'aperte agora', incentivando a rapidez dos movimentos ou queriam ensinar a criança a ler, a reconhecer letras, números. Demorei tempo para achar conteúdo que fizesse sentido para apresentar a um bebê", diz.
Além do controle do conteúdo, há que limitar o tempo de tablet na mão. "As crianças de dois a quatro anos têm uma aula por mês", diz Cappellano, que também delimita o horário em que suas gêmeas de quatro anos podem usar os aparelhos.
CRIANÇAS LIGADAS
O tempo que crianças passam com eletrônicos, mesmo se controlado, pode ser demais, dizem alguns educadores.
"Nós não usamos aqui, dentro do estabelecimento, nenhum desses instrumentais. A gente tem como filosofia que o grande aprendizado da criança na primeira infância é por meio do brinquedo. Não o brinquedo físico, mas o [ato de] brincar", conta a pedagoga Nereide Tolentino, 70, diretora da Escola da Vovó, que funciona há 36 anos e atende crianças de até seis anos em Pinheiros.
"Se a gente coloca a criança na [frente da] televisão ou no computador ou qualquer um desses joguinhos em que ela só aperta botão, ela não tem de criar nem imaginar nada", reforça Valéria Rocha, 39, diretora do Quintal do João Menino, escola maternal e jardim para crianças de um ano e meio a seis anos, na Vila Madalena.
Independentemente de divergências de filosofias pedagógicas, há que ter cuidado com a oferta de tecnologia para as crianças. A Associação Americana de Pediatria "desencoraja" o uso de mídia eletrônica por menores de dois anos e a colocação de aparelhos de TV no quarto de crianças. Em um documento sobre o assunto, a entidade cita estudos que encontraram efeitos negativos no desenvolvimento intelectual infantil.
Outros estudos indicam que poucas pessoas nos EUA deram ouvidos às recomendações dos médicos: levantamento realizado pela Common Sense Media em 2011 mostrou que 30% das crianças com menos de um ano têm televisão no quarto.
Nenhuma das escolas ouvidas pela Folha oferece os aparelhos para crianças com menos de dois anos. E dizem que a experiência precisa ser sempre monitorada.
"As atividades com tablet não podem substituir explicações do professor; as brincadeiras com tablets não podem e não devem substituir as entre as crianças; o contato físico com amigos reais é mais importante --e imprescindível", diz Bruna Elias.
Fonte:http://www1.folha.uol.com.br/tec/2013/06/1287612-tablet-ajuda-a-ensinar-criancas-diz-diretora-outros-educadores-rejeitam-a-novidade.shtml, acesso em 24/06/2013.
domingo, 23 de junho de 2013
Como proteger crianças e adolescentes dos conteúdos impróprios disponíveis na Internet?
A Internet se tornou uma
importante fonte de pesquisa e entretenimento para crianças e
adolescentes. Com isso, um dos motivos de maior preocupação dos pais e
educadores em relação a Internet é o tipo de conteúdo que os
filhos/alunos acessam na rede. De fato, alguns conteúdos disponíveis
podem ser prejudiciais para o seu desenvolvimento psicológico e sexual,
além de facilitar, por exemplo, o contato com pessoas mal intencionadas.
É importante que crianças e adolescentes sejam orientados sobre alguns
conteúdos, que seja esclarecido que estes não são adequados para eles e a
importância de orientá-los para que caso eles visualizem conteúdos que
considerem impróprios, peçam ajuda de um adulto de confiança para
auxiliá-los.
Mesmo sendo um assunto complexo,
momentos como estes podem ser importantes para orientá-los sobre os
conteúdos que são apropriados para cada faixa etária, bem como um
momento para esclarecer suas dúvidas sobre outras questões que os
envolvem, como por exemplo, sexualidade, privacidade, descobertas sobre o
próprio corpo e etc.
Com isso, a melhor estratégia de
proteção é a orientação. É fundamental que crianças e adolescentes
compreendam sobre os cuidados que precisam ter, especialmente ao acessar
sites que podem deixá-los expostos a situações de risco. Diálogo e
orientação continuam sendo a melhor maneira de construir hábitos
saudáveis. Crianças e adolescentes podem utilizar a Internet sim, de
forma mediada e acompanhada pelos pais e educadores. Seja assistindo TV,
navegando na Internet ou jogando games, a mediação dos adultos na
prática dessas atividades torna-se crucial para que crianças e
adolescentes realizem um uso ético e seguro.
Abraços,
Safernet Brasil
Safernet Brasil
Fonte: http://www.postdobem.com.br/, acesso em 23/06/2013.
quinta-feira, 13 de junho de 2013
A INTRODUÇÃO DA INFORMÁTICA NO AMBIENTE ESCOLAR
Prof. José Junio
Lopes
josejunio@clubedoprofessor.com.br
josejunio@gmail.com
josejunio@clubedoprofessor.com.br
josejunio@gmail.com
Resumo
Este
artigo se baseia na experiência da introdução da Informática
em uma escola de São Paulo. Nesse enfoque, trabalharei a introdução
da Informática como um processo e a importância da intervenção
do coordenador de Informática na reconstrução da prática
pedagógica do professor no uso da Informática na educação.
I
- Introdução
A
Informática vem adquirindo cada vez mais relevância no cenário
educacional. Sua utilização como instrumento de aprendizagem
e sua ação no meio social vem aumentando de forma rápida
entre nós. Nesse sentido, a educação vem passando
por mudanças estruturais e funcionais frente a essa nova tecnologia.
Houve
época em que era necessário justificar a introdução
da Informática na escola. Hoje já existe consenso quanto
à sua importância. Entretanto o que vem sendo questionado
é da forma com que essa introdução vem ocorrendo.
Com
esse artigo pretendo discutir alguns pontos, de suma importância,
que possam gerar uma reflexão sobre a introdução da
Informática na escola, como: o ser humano e a tecnologia, Informática
x currículo, o processo de introdução da Informática,
a função do coordenador de Informática.
II - O Ser humano e a Tecnologia
Segundo
FRÓES : “A tecnologia sempre afetou o homem: das primeiras ferramentas,
por vezes consideradas como extensões do corpo, à máquina
a vapor, que mudou hábitos e instituições, ao computador
que trouxe novas e profundas mudanças sociais e culturais, a tecnologia
nos ajuda, nos completa, nos amplia.... Facilitando nossas ações,
nos transportando, ou mesmo nos substituindo em determinadas tarefas, os
recursos tecnológicos ora nos fascinam, ora nos assustam...”
A
Tecnologia não causa mudanças apenas no que fazemos, mas
também em nosso comportamento, na forma como elaboramos conhecimentos
e no nosso relacionamento com o mundo. Vivemos num mundo tecnológico,
estruturamos nossa ação através da tecnologia, como
relataKERCKHOVE , naPele da
Cultura “os media eletrônicos são extensões do sistema
nervoso, do corpo e também da psicologia humana”.
De
acordo com (FRÓES) “Os recursos atuais da tecnologia, os novos meios
digitais: a multimídia, a Internet, a telemática trazem novas
formas de ler, de escrever e, portanto, de pensar e agir. O simples uso
de um editor de textos mostra como alguém pode registrar seu pensamento
de forma distinta daquela do texto manuscrito ou mesmo datilografado, provocando
no indivíduo uma forma diferente de ler e interpretar o que escreve,
forma esta que se associa, ora como causa, ora como conseqüência,
a um pensar diferente.”
BORBA(2001)
vai um pouco mais além, quando coloca “seres-humanos-com-mídias”
dizendo que “ os seres humanos são constituídospor
técnicas que estendem e modificam o seu raciocínio e, ao
mesmo tempo, esses mesmos seres humanos estão constantemente transformando
essas técnicas.” ( p.46)
Dessa
mesma forma devemos entender a Informática. Ela não é
uma ferramenta neutra que usamos simplesmente para apresentar um conteúdo.
Quando a usamos, estamos sendo modificados por ela.
III - Informática x Currículo
O
principal objetivo, defendido hoje, ao adaptar a Informática ao
currículo escolar, está na utilização do computador
como instrumento de apoio às matérias e aos conteúdos
lecionados, além da função de preparar os alunos para
uma sociedade informatizada.
Entretanto
esse assunto é polêmico. No começo, quando as escolas
começaram a introduzir a Informática no ensino, percebeu-se,
pela pouca experiência com essa tecnologia, um processo um pouco
caótico. Muitas escolas introduziram em seu currículo o ensino
da Informática com o pretexto da modernidade. Mas o que fazer nessa
aula? E quem poderia dar essas aulas? A princípio, contrataram técnicos
que tinham como missão ensinar Informática. No entanto, eram
aulas descontextualizadas, com quase nenhum vínculo com as disciplinas,
cujos objetivos principais eram o contato com a nova tecnologia e oferecer
a formação tecnológica necessária para o futuro
profissional na sociedade.
Com
o passar do tempo, algumas escolas, percebendo o potencial dessa ferramenta
introduziram a Informática educativa, que, além de promover
o contato com o computador, tinha como objetivo a utilização
dessa ferramenta como instrumento de apoio às matérias e
aos conteúdos lecionados.
Entretanto
esse apoio continuava vinculado a uma disciplina de Informática,
que tinha a função de oferecer os recursos necessários
para que os alunos apresentassem o conteúdo de outras disciplinas.
Vivemos
em um mundo tecnológico, onde a Informática é uma
das peças principais. Conceber a Informática como apenas
uma ferramenta é ignorar sua atuação em nossas vidas.
E o que se percebe?! Percebe-se que a maioria das escolas ignora essa tendência
tecnológica, do qual fazemos parte; e em vez de levarem a Informática
para toda a escola, colocam-na circunscrita em uma sala, presa em um horário
fixo e sob a responsabilidade de um único professor. Cerceiam assim,
todo o processo de desenvolvimento da escola como um todo e perdem a oportunidade
de fortalecer o processo pedagógico.
A
globalização impõe exigência de um conhecimento
holístico da realidade. E quando colocamos a Informática
como disciplina, fragmentamos o conhecimento e delimitamos fronteiras,
tanto de conteúdo como de prática. Segundo: GALLO-
(1994) “A organização curricular das disciplinas
coloca-as como realidades estanques, sem interconexão alguma, dificultando
para os alunos a compreensão do conhecimento como um todo integrado,
a construção de uma cosmovisão abrangente que lhes
permita uma percepção totalizante da realidade.”
Dentro
do contexto, qual seria a função da Informática? Não
seria de promover a interdisciplinaridade ou, até mesmo, a transdisciplinaridade
na escola?!
IV - Informática e Aprendizagem
JONASSEN
(1996) classifica a aprendizagem em:
Aprender
a partir da tecnologia (learning
from), em que a tecnologia apresenta o conhecimento, e o papel do aluno
é receber esse conhecimento, como se ele fosse apresentado pelo
próprio professor;
Aprender
acerca da tecnologia (learning
about), em que a própria tecnologia é objeto de aprendizagem;
Aprender
através da tecnologia
(learning by), em que o aluno aprende ensinando o computador (programando
o computador através de linguagens como BASIC ou o LOGO);
Aprender
com a tecnologia (learning with),
em que o aluno aprende usando as tecnologias como ferramentas que o apóiam
no processo de reflexão e de construção do conhecimento
(ferramentas cognitivas). Nesse caso a questão determinante não
é a tecnologia em si mesma, mas a forma de encarar essa mesma tecnologia,
usando-a sobretudo, como estratégia cognitiva de aprendizagem.
(
MARÇAL FLORES - 1996) “A Informática deve habilitar
e dar oportunidade ao aluno de adquirir novos conhecimentos, facilitar
o processo ensino/aprendizagem, enfim ser um complemento de conteúdos
curriculares visando o desenvolvimento integral do indivíduo.”
“As
profundas e rápidas transformações, em curso no mundo
contemporâneo, estão exigindo dos profissionais que atuam
na escola, de um modo geral, uma revisão de suas formas de atuação.”
SANTOS VIEIRA
De
acordo com LEVY (1994), " novas maneiras de pensar e de conviver estão
sendo elaboradas no mundo das comunicações e da Informática.
As relações entre os homens, o trabalho, a própria
inteligência dependem, na verdade, da metamorfose incessante de dispositivos
informacionais de todos os tipos. Escrita, leitura, visão, audição,
criação e aprendizagem são capturados por uma Informática
cada vez mais avançada.
Para
finalizar, BORBA (- 2001) que: “O acesso à Informática deve
ser visto como um direito e, portanto, nas escolas públicas e particulares
o estudante deve poder usufruir de uma educação que no momento
atual inclua, no mínimo, uma‘alfabetização
tecnológica’ . Tal alfabetização deve ser vista não
como um curso de Informática, mas, sim, como um aprender a ler essa
nova mídia. Assim, o computador deve estar inserido em atividades
essenciais, tais como aprender a ler, escrever, compreender textos, entender
gráficos, contar, desenvolver noções espaciais etc.
E , nesse sentido, a Informática na escola passa a ser parte da
resposta a questões ligadas à cidadania.”
V - Os Professores e a Informática
Diante
dessa nova situação, é importante que o professor
possa refletir sobre essa nova realidade, repensar sua prática e
construir novas formas de ação que permitam não só
lidar, com essa nova realidade, com também construí-la. Para
que isso ocorra! O professor tem que ir para o laboratório de informática
dar sua aula e não deixar uma terceira pessoa fazer isso por ele.
GOUVÊA
“O professor será mais importante do que nunca, pois ele precisa
se apropriar dessa tecnologia e introduzi-la na sala de aula, no seu dia-a-dia,
da mesma forma que um professor, que um dia, introduziu o primeiro livro
numa escola e teve de começar a lidar de modo diferente com o conhecimento
– sem deixar as outras tecnologias de comunicação de lado.
Continuaremos a ensinar e a aprender pela palavra, pelo gesto, pela emoção,
pela afetividade, pelos textos lidos e escritos, pela televisão,
mas agora também pelo computador, pela informação
em tempo real, pela tela em camadas, em janelas que vão se aprofundando
às nossas vistas...”
Más,
para o professor apropriar-se dessa tecnologia, devemos segundo FRÓES
“mobilizar o corpo docente da escola a se preparar para o uso do Laboratório
de Informática na sua prática diária de ensino-aprendizagem.
Não se trata, portanto, de fazer do professor um especialista em
Informática, mas de criar condições para que se aproprie,
dentro do processo de construção de sua competência,
da utilização gradativa dos referidos recursos informatizados:
somente uma tal apropriação da utilização da
tecnologia pelos educadores poderá gerar novas possibilidades de
sua utilização educacional.”
Se
um dos objetivos do uso do computador no ensino for o de ser um agente
transformador, o professor deve ser capacitado para assumir o papel de
facilitador da construção do conhecimento pelo aluno e não
um mero transmissor de informações.
Mas
o professor deve ser constantemente estimulado a modificar sua ação
pedagógica. Aí entra a figura do coordenador de Informática,
que está constantemente sugerindo, incentivando e mobilizando o
professor. Não basta haver um laboratório equipado e software
à disposição do professor; precisa haver o facilitador
que gerencie o processo o pedagógico.
VI - Os momentos do processo
Vamos
observar o processo de introdução da Informática no
ambiente escolar através de vários momentos.Muitos
devem estar pensando que é pretensão minha dividir esse processo
em momentos. Mas o que estou tentando é pontuar alguns desses momentos;
além do mais, penso que seja necessária essa visão,
para podermos ter a idéia de processo que nos oriente nessa trajetória.
Nesse
processo podemos destacar quatro momentos, que apresentam características
bem definidas. Não existe, aqui, o objetivo de delimitar cada momento,
pois nós, professores, podemos vivenciar características
de vários momentos, apesar de sempre um predominar.
Sabemos
que, nos dias de hoje, qualquer pessoa deveria, no mínimo, saber
manipular um micro; infelizmente essa não é nossa realidade.
Os professores atuais estudaram em uma época em que a Informática
não fazia parte do dia-a-dia, e, dentre os professores que estamos
formando para o futuro, pouco estão sendo preparados para mudar
essa realidade.
Ao
introduzir-se a Informática educativa, percebe-se um primeiro momento,
no qual o professor reproduz sua aula na sala de Informática. É
o momento durante o qual a preocupação central é observar
a ferramenta.
Esse
momento é muito importante e não se deve forçar o
professor a uma mudança de atitude diante da potencialidade expressa
pelo computador. É o momento do contato, de domínio, em que
ele precisa estar seguro diante introdução da Informática.
Segundo PENTEADO (2000) : “ Professores devem ser parceiros na concepçãoe
condução das atividades com TI ( TecnologiasInformáticas)
e não meros espectadores e executores de tarefas.” O importante
é que o professor se sinta como uma peça participativa do
processo e que a aula continua sendo dele, apesar de ser preparada, na
sua forma, por um instrumento estranho ou por outra pessoa. Nesse momento
ele observa a Informática como um novo instrumento, um giz diferente!
E usa, com mais freqüência, os softwares educacionais existentes
na praça.
A
mudança ocorre, quando o professor perceber que pode fazer mais
do que está acostumado; é o momento em que ele começa
a refletir sua prática e percebe o potencial da ferramenta. Nesse
momento o professor está vulnerável as mudanças. Ele
vai da defesa para a descoberta. É o momento propício para
o coordenador de Informática sugerir modificação na
sua prática pedagógica.
Nesse
segundo momento, as mudanças ocorrem mais na forma de trabalhar
a aula. Agora existe uma preocupação de explorar a ferramenta,
para ajudar no processo de aprendizagem. É nesse momento que surgem
os softwares de autoria, os simuladores e os projetos dos alunos, mas o
professor ainda não consegue transcender sua aula. A preocupação
se dá ainda com o conteúdo da sua disciplina. Mas, agora,
aparece um novo elemento: o descobrir leva a um desafio constante, que
leva a sua preocupação para o processo de aprendizagem.
O
terceiro momento é marcado pela preocupação com o
processo de aprendizagem e pela interdisciplinaridade, existe uma busca
de alternativas para tentar reorganizar o saber, dando chance ao aluno
de ter uma educação integral.
Entretanto
é o momento em que o professor precisa de um apoio da coordenação
ou, até mesmo, da direção. É o momento em que
necessita de um projeto pedagógico da Escola, a fim de trabalharem
juntos.
Diz
Ivani Catarina Arantes FAZENDA: “A atitude interdisciplinar não
está na junção de conteúdos, nem na junção
de métodos; muito menos na junção de disciplinas,
nem na criação de novos conteúdos produtos dessas
funções; a atitude interdisciplinar está contida nas
pessoas que pensam o projeto educativo. Qualquer disciplina, e não
especificamente a didática ou estágio, pode ser a articuladora
de um novo fazer e de um novo pensar a formação de educador.”
(FAZENDA, 1993:64)
É
o momento em que o professor passa a usar outras tecnologias, mas, apesar
de seu olhar para fora da escola, ainda continua preso a ela. Os softwares
de autoria são muito trabalhados, como também a Internet.Porem,
ainda do ponto de vista informativo, participa de alguns projetos colaborativos;
entretanto busca trabalhar o conteúdo escolar.
HEINECKpropõe:
“Os educadores têm que ser capazes de articular os conhecimentos
para que o todo comece a ser organizado, e assim inicie-se a superação
da disciplinarização, do saber imposto e distante da realidade
vivida pelo educando. Uma prática interdisciplinar, certamente contribuirá
para o forjamento de cidadãos conscientes de seus deveres e capazes
de lutarem por seus direitos com dignidade.”
O
quarto momento é marcado pela transcendência além dos
muros da escola, escola-bairro, escola-cidade, escola-escola e escola-mundo.
É o momento da troca, da comunicação e participação
comunitária. É o momento da aprendizagem cooperativa. A preocupação
é o processo de aprendizagem, mas voltado para uma interação
social. O conteúdo é trabalhado dentro de um contexto, a
ênfase é dada à coletividade; a participação
política e social , à cidadania.
Como
diz LEVY, a construção do conhecimento passa a ser igualmente
atribuída aos grupos que interagem no espaço do saber. Ninguém
tem a posse do saber,as pessoas sempre sabem algo,
o que as tornam importante quando juntas, de forma a fazer uma inteligência
coletiva. "É uma inteligência distribuída por toda
parte, incessantemente valorizada, coordenada em tempo real, que resulta
em uma mobilização efetiva das competências." (LÉVY,
1998, p. 28)
O
interessante seria que a escola, como um todo, passasse por esses momentos,
todaviao que se percebe hoje é que a maioria
das escolas estão no segundo momento. Talvez porfalta
de um projeto pedagógico, do apoio de uma pessoa que exerça
a função de um coordenador de Informática, ou melhor,
de uma vontade política!
VII - O Coordenador do Laboratório de Informática
Como
vimos acima, para introduzir a Informática na escola, não
basta ter um laboratório equipado, professores treinados e um projeto
pedagógico. A experiência mostra que sem a figura do coordenador
de Informática o processo “emperra”. Mas quem é esta pessoa?
E por que ela é tão importante?
Peça
principal do processo, ele não deve ter apenas uma formação
técnica. Muitas escolas contratam técnicos pelo seu baixo
custo. Esse profissional deve ter uma formação pedagógica,
uma experiência de sala de aula. Não necessita ser um pedagogo,
mas que tenha um envolvimento com o processo pedagógico. Deve ser
capaz de fazer uma ponte entre o potencial da ferramenta (software educativos)
com os conceitos a serem desenvolvidos.
O
coordenador não é apenas um facilitador, mas o coordenador
do processo, ele deve perceber que o momento de mudar de etapas e de propiciar
recurso necessários paraimpulsionaras
engrenagens do processo, como por exemplo: a formação de
professores e recursos necessários, como softwares.
O
coordenador de Informática dever estar atento e envolvido com o
planejamento curricular de todas as disciplinas, para poder sugerir atividades
pedagógicas, envolvendo a Informática. Entretanto, sem apoio
da coordenação ou da direção, não terá
força para executar os projetos sugeridos.
Em
resumo, o coordenador de Informática deve:
·ter
uma visão abrangente dos conteúdos disciplinares e estaratento
aos projetos pedagógicos das diversas áreas, verificando
sua contribuição;
·conhecer
o projeto pedagógico da escola;
·ter
uma experiência de sala de aula e conhecimento de várias abordagens
de aprendizagem;
·ter
a visão geral do processo e estar receptível para as devidas
interferências nele;
·perceber
as dificuldades e o potencial do professores, para poder instiga-los e
ajuda-los;
·mostrar
para o professor que o Laboratório de Informática deve ser
extensão de sua sala de aula e esta deve ser dada por ele enão
por uma terceira pessoa;
·pesquisar
e analisar os softwares educativos;
·ter
uma visão técnica, conhecer os equipamentos e se manter informado
sobre as novas atualizações
·estar
constantemente receptível a situações sociais que
possam ocorrer .
VIII - A Internet na escola
O
uso da Internet nas escolas está delimitado, em sua maioria na pesquisa
de informação. As pessoas esquecem que o grande potencial
da Internet é a comunicação. Entretanto, dentro de
nossa visão de processo, isso é admissível. Em um
primeiro momento, usamos a Internet como ferramentae
sua característica mais marcante que é o acesso à
informação.
Após
um processo de maturação, percebemos que a Internet é
mais que isso: passamos a usá-la como uma rede comunicação.
Passamos a participar de projetos e eventos colaborativos mundiais, a participar
de Listas de Discussão no qual debatemos e trocamos experiências
ea usa-la com ferramenta de expressão política
e social.
IX - Conclusão
A
Informática educacional, como podemos notar, deve fazer parte do
projeto político pedagógico da escola, projeto esse que define
todas as pretensões da escola em sua proposta educacional.
Podemos,
agora, tirar algumas conclusões importantes sobre a introdução
da Informática na escola .Ela ocorre:
·dentro
de um processo, com alguns momentos definidos;
·quando
existe a figura do coordenador de informática que articula e gerencia
o processo, de modo a buscar os recursos necessários e mobilizar
os professores.
·quando
essa introdução está engajada num projeto pedagógico,
com o apoio da direção que oferece os recursos necessários.
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Fonte: http://www.clubedoprofessor.com.br/artigos/artigojunio.htm, acesso em 13/06/2013.
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