Cyberbullying
O bullying é um termo em inglês que define um padrão
repetitivo de comportamentos agressivos, que visam prejudicar uma pessoa
ou um grupo. Pode acontecer em qualquer lugar: na escola, no playground
do condomínio, na torcida do futebol etc. Ameaças, agressões físicas ou
verbais, intimidações e humilhações são exemplos de bullying.
Em geral, são alvos do bullying aquelas pessoas (crianças ou não) que se destacam por algum motivo - estão acima ou abaixo do peso, têm alguma deficiência física, são muito tímidas, muito inteligentes, "nerds" etc.
O agressor pode agredir por vários motivos. Pode não ter a capacidade da empatia, pode ser alguém querendo se destacar em seu grupo, ou até alguém que se sente incomodado por uma característica em particular da vítima.
É importante ressaltar que a vítima de hoje pode ser o agressor de amanhã e vice-versa. Não há regras, mas o bullying acontece com mais frequência entre crianças e adolescentes.
Na internet, o problema é intensificado pela rapidez com que as agressões se espalham através da rede por meio de e-mails, redes sociais, blogs, vídeos e mensagens via celular. O bullying praticado pela web é chamado cyberbullying. Na web, a minoridade penal e o suposto anonimato (com o uso de perfis falsos) contribuem para a sensação de impunidade do agressor e podem fazê-lo ser ainda mais cruel do que no bullying, onde agressor e vítima estão frente à frente.
Tanto o bullying quanto o cyberbullying são problemas muito sérios e não devem ser ignorados. A agressão pela web pode surgir de qualquer lado, a qualquer hora. Uma vez na internet, o conteúdo ganha vida própria e pode nunca mais desaparecer por completo. Um caso famoso de cyberbullying foi o da jovem americana Megan Meier, de 13 anos, que cometeu suicídio em 2006 depois de receber uma série de mensagens cruéis em sua página no MySpace.
Em geral, são alvos do bullying aquelas pessoas (crianças ou não) que se destacam por algum motivo - estão acima ou abaixo do peso, têm alguma deficiência física, são muito tímidas, muito inteligentes, "nerds" etc.
O agressor pode agredir por vários motivos. Pode não ter a capacidade da empatia, pode ser alguém querendo se destacar em seu grupo, ou até alguém que se sente incomodado por uma característica em particular da vítima.
É importante ressaltar que a vítima de hoje pode ser o agressor de amanhã e vice-versa. Não há regras, mas o bullying acontece com mais frequência entre crianças e adolescentes.
Na internet, o problema é intensificado pela rapidez com que as agressões se espalham através da rede por meio de e-mails, redes sociais, blogs, vídeos e mensagens via celular. O bullying praticado pela web é chamado cyberbullying. Na web, a minoridade penal e o suposto anonimato (com o uso de perfis falsos) contribuem para a sensação de impunidade do agressor e podem fazê-lo ser ainda mais cruel do que no bullying, onde agressor e vítima estão frente à frente.
Tanto o bullying quanto o cyberbullying são problemas muito sérios e não devem ser ignorados. A agressão pela web pode surgir de qualquer lado, a qualquer hora. Uma vez na internet, o conteúdo ganha vida própria e pode nunca mais desaparecer por completo. Um caso famoso de cyberbullying foi o da jovem americana Megan Meier, de 13 anos, que cometeu suicídio em 2006 depois de receber uma série de mensagens cruéis em sua página no MySpace.
Postura da Escola
O papel da escola é fundamental em caso de bullying e cyberbullying. O professor deve trabalhar o assunto dentro de sala de aula e estar atento para identificar possíveis casos de intimidação, podendo agir como intermediário entre os pais das vítimas e dos agressores para resolver o problema. É preciso mostrar às vítimas que elas não são culpadas pela situação, que terão apoio e devem procuram ajuda da escola e, aos agressores, que eles serão responsabilizados por seus atos.Cabe à escola oferecer um ambiente de convívio sadio entre os alunos e, para isso, é necessário mostrar que agressão não é diversão. Isso pode ser feito através do desenvolvimento de programas anti-bullying e, também, pelo uso de estratégias de canalização das energias agressivas para fins construtivos. É preciso criar uma cultura escolar na qual comportamentos de bullying sejam vistos como inaceitáveis e onde se valorize o respeito, a solidariedade e a cooperação.
Ao ouvir as necessidades dos alunos e discutir claramente o que é ou não aceitável nos relacionamentos no ambiente escolar, a escola pode elaborar contratos de convivência. Trabalhar a empatia, enfatizar as conseqüências para os agressores como reparação dos danos e valorizar a brincadeira saudável, e não às custas do sofrimento alheio, faz com que a escola fique menos propensa a viver situações de bullying. Mesmo assim, episódios de agressão podem acontecer e por isso devem ser abordados desde cedo, inclusive entre as crianças menores, onde leis de cada turma podem ser criadas, transmitindo valores essenciais como respeito, cooperação e gentileza.
Um exemplo de projeto que tem como base a cultura da paz e não-violência é o "Programa Abrindo Espaços", da UNESCO, uma iniciativa que utiliza diversos recursos para estimular nas crianças das escolas associadas a resolver conflitos sem violência e a canalizar a agressividade para fins construtivos, incentivando a melhoria da qualidade da escola e a participação cultural, entre outras ações.
As escolas devem ficar atentas, pois, casos de bullying e cyberbullying são cada vez menos aceitos pela sociedade e pela Justiça. As instituições podem, inclusive, ser responsabilizadas em caso de omissão. No Rio de Janeiro, a Justiça condenou um colégio a pagar indenização para a família de uma ex-aluna que foi vítima de agressões físicas e verbais feitas pelos colegas. A criança passou a ter medo de ir à escola, sofrendo de diversos distúrbios e precisando de auxílio psicológico.
A melhor opção é construir, com as famílias dos alunos, uma parceria que vise a prevenção e o controle de qualquer tipo de agressão entre alunos, ou entre alunos, professores e funcionários da escola.
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